Você pesquisou por:"Diogo Oliveira Toledo"
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Epidemiologia e desfecho dos pacientes de alto risco cirúrgico admitidos em unidades de terapia intensiva no Brasil
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):17-27
Resumo
Epidemiologia e desfecho dos pacientes de alto risco cirúrgico admitidos em unidades de terapia intensiva no Brasil
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):17-27
DOI 10.5935/0103-507X.20200005
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Definir o perfil epidemiológico e os principais determinantes de morbimortalidade dos pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco no Brasil.
Métodos:
Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico. Todos os pacientes cirúrgicos não cardíacos admitidos nas unidades de terapia intensiva, ou seja, considerados de alto risco, no período de 1 mês, foram avaliados e acompanhados diariamente por, no máximo, 7 dias na unidade de terapia intensiva, para determinação de complicações. As taxas de mortalidade em 28 dias de pós-operatório, na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram avaliadas.
Resultados:
Participaram 29 unidades de terapia intensiva onde foram realizadas cirurgias em 25.500 pacientes, dos quais 904 (3,5%) de alto risco (intervalo de confiança de 95% – IC95% 3,3% – 3,8%), tendo sido incluídos no estudo. Dos pacientes envolvidos, 48,3% eram de unidades de terapia intensiva privadas e 51,7% de públicas. O tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 2,0 (1,0 – 4,0) dias e hospitalar de 9,5 (5,4 – 18,6) dias. As taxas de complicações foram 29,9% (IC95% 26,4 – 33,7) e mortalidade em 28 dias pós-cirurgia 9,6% (IC95% 7,4 – 12,1). Os fatores independentes de risco para complicações foram Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; razão de chance − RC = 1,02; IC95% 1,01 – 1,03) e Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) da admissão na unidade de terapia intensiva (RC =1,17; IC95% 1,09 – 1,25), tempo de cirurgia (RC = 1,001; IC95% 1,000 – 1,002) e cirurgias de emergências (RC = 1,93; IC95% 1,10 – 3,38). Em adição, foram associados com mortalidade em 28 dias idade (RC = 1,032; IC95% 1,011 – 1,052) SAPS 3 (RC = 1,041; IC95% 1,107 – 1,279), SOFA (RC = 1,175; IC95% 1,069 – 1,292) e cirurgias emergenciais (RC = 2,509; IC95% 1,040 – 6,051).
Conclusão:
Pacientes com escores prognósticos mais elevados, idosos, tempo cirúrgico e cirurgias emergenciais estiveram fortemente associados a maior mortalidade em 28 dias e mais complicações durante permanência em unidade de terapia intensiva.
Palavras-chave: BrasilComplicações pós-operatórias/mortalidadecuidados pós-operatóriosProcedimentos cirúrgicos operatórios/ epidemiologiaProcedimentos cirúrgicos operatórios/mortalidadeUnidades de terapia intensivaVer mais -
Ultrassom à beira do leito como ferramenta prática para avaliação da massa muscular
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):476-480
Resumo
Ultrassom à beira do leito como ferramenta prática para avaliação da massa muscular
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):476-480
DOI 10.5935/0103-507X.20170071
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar a intra e interconfiabilidade, e a facilidade de medir a espessura muscular do quadríceps, usando ultrassom à beira do leito.
Métodos:
Trata-se de um estudo prospectivo, observacional. A avaliação da espessura muscular do quadríceps foi realizada em dois pontos de referência e quantificada com ultrassom portátil em modo B em dois voluntários saudáveis. Para padronização das medidas e validação das coletas das imagens, foi realizada capacitação da equipe por meio de treinamentos com aulas teóricas e práticas, com carga horária de 6 horas.
Resultados:
Foram examinadas 112 imagens pelo treinador e comparadas com os alunos. A correlação de Person encontrou excelente relação entre o treinador e todos os alunos (R2 > 0,90). A melhor associação foi entre o treinador e os nutricionistas (R2: 0,99; p < 0,001), e a pior, entre o treinador e alunos médicos (R2: 0,92; p < 0,001). Quanto à comparação de Bland-Altman, a maior porcentagem de erro encontrada entre treinador e alunos foi de 5,12% (IC95% 3,64 - 12,37) e a menor, 1,01% (IC95% 0,72 - 2,58); o maior viés dos valores descrito foi -0,12 ± 0,19, e o menor, -0,01 ± 0,04.
Conclusão:
Os dados analisados mostraram boa correlação entre as medidas feitas pelo instrutor e alunos, mostrando que o ultrassom de músculo quadríceps é uma ferramenta viável e de fácil aplicabilidade.
Palavras-chave: AvaliaçãoComposição corporalMúsculo quadríceps/diagnóstico por imagemTestes imediatosUltrassonografiaUnidades de terapia intensivaVer mais -
Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte I
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):89-121
Resumo
Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte I
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):89-121
DOI 10.5935/0103-507X.20140017
Visualizações6Ver maisO suporte ventilatório artificial invasivo e não invasivo ao paciente crítico tem evoluído e inúmeras evidências têm surgido, podendo ter impacto na melhora da sobrevida e da qualidade do atendimento oferecido nas unidades de terapia intensiva no Brasil. Isto posto, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) – representadas pelo seus Comitê de Ventilação Mecânica e Comissão de Terapia Intensiva, respectivamente, decidiram revisar a literatura e preparar recomendações sobre ventilação mecânica objetivando oferecer aos associados um documento orientador das melhores práticas da ventilação mecânica na beira do leito, baseado nas evidencias existentes, sobre os 29 subtemas selecionados como mais relevantes no assunto. O projeto envolveu etapas visando distribuir os subtemas relevantes ao assunto entre experts indicados por ambas as sociedades que tivessem publicações recentes no assunto e/ou atividades relevantes em ensino e pesquisa no Brasil na área de ventilação mecânica. Esses profissionais, divididos por subtemas em duplas, responsabilizaram-se por fazer revisão extensa da literatura mundial sobre cada subtema. Reuniram-se todos no Forum de Ventilação Mecânica na sede da AMIB em São Paulo, em 03 e 04 de agosto de 2013 para finalização conjunta do texto de cada subtema e apresentação, apreciação, discussão e aprovação em plenária pelos 58 participantes, permitindo a elaboração de um documento final.
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Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte 2
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):215-239
Resumo
Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte 2
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):215-239
DOI 10.5935/0103-507X.20140034
Visualizações1Ver maisO suporte ventilatório artificial invasivo e não invasivo ao paciente grave tem evoluído e inúmeras evidências têm surgido, podendo ter impacto na melhora da sobrevida e da qualidade do atendimento oferecido nas unidades de terapia intensiva no Brasil. Isto posto, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) – representadas por seu Comitê de Ventilação Mecânica e sua Comissão de Terapia Intensiva, respectivamente, decidiram revisar a literatura e preparar recomendações sobre ventilação mecânica, objetivando oferecer aos associados um documento orientador das melhores práticas da ventilação mecânica na beira do leito, com base nas evidências existentes, sobre os 29 subtemas selecionados como mais relevantes no assunto. O projeto envolveu etapas que visaram distribuir os subtemas relevantes ao assunto entre experts indicados por ambas as sociedades, que tivessem publicações recentes no assunto e/ou atividades relevantes em ensino e pesquisa no Brasil, na área de ventilação mecânica. Esses profissionais, divididos por subtemas em duplas, responsabilizaram-se por fazer uma extensa revisão da literatura mundial. Reuniram-se todos no Fórum de Ventilação Mecânica, na sede da AMIB, na cidade de São Paulo (SP), em 3 e 4 de agosto de 2013, para finalização conjunta do texto de cada subtema e apresentação, apreciação, discussão e aprovação em plenária pelos 58 participantes, permitindo a elaboração de um documento final.
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Fatores prognósticos em pacientes idosos admitidos em unidade de terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(3):255-261
Resumo
Fatores prognósticos em pacientes idosos admitidos em unidade de terapia intensiva
Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(3):255-261
DOI 10.1590/S0103-507X2009000300004
Visualizações0Ver maisOBJETIVOS: Atualmente o envelhecimento populacional é proeminente fenômeno mundial. Então, a avaliação do prognóstico em pacientes idosos é necessária, sendo assim o objetivo deste estudo foi identificar fatores de risco em população de pacientes idosos admitidos em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo, em unidade de terapia intensiva geral de um hospital terciário, durante 5 meses. Pacientes com idade maior ou igual a 65 anos que permaneceram na unidade de terapia intensiva por tempo maior ou igual a 24 horas foram incluídos, pacientes moribundos e aqueles readmitidos na unidade de terapia intensiva durante mesma internação hospitalar foram excluídos. RESULTADOS: Foram envolvidos no estudo 199 pacientes com média de idade de 75,4± 6,8 anos, 58,8% do sexo feminino. A mortalidade hospitalar foi 57,3%. A média do APACHE II, SOFA, MODS e KATZ índice (avaliação de atividades diárias) foram respectivamente 20,0±5,8, 6,8±3,9, 2,4±1,9 e 5,3±1,6. A maioria dos pacientes estava no pós-operatório 59,3%, sendo que 41,6% estavam em uso de ventilação mecânica invasiva. Foi determinante independente de maior mortalidade através de análise de regressão: a idade avançada (76,9±6,7 anos óbito versus 73,3±6,5 anos alta; p=<0,001; OR=1,08; IC95% 1,01-1,16), o índice KATZ (4,9±1,9 óbito versus 5,7±0,9 alta; p=0,001; OR=0,66; IC95% 0,45-0,98), hiperglicemia (158,1±69,0 óbito versus 139,6±48,5 alta; p=0,041; OR=1,02; IC95% 1,01-1,03) e necessidade de ventilação mecânica na admissão da unidade de terapia intensiva (57,0% óbito versus 20,5% alta; p<0,001; OR=3,57; IC95% 1,24-10,3). CONCLUSÃO: Pacientes idosos admitidos na unidade de terapia intensiva que apresentam dificuldades nas atividades diárias, hiperglicemia e uso de ventilação mecânica invasiva apresentam pior prognóstico hospitalar.
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